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Foto do escritorAndrey Daher Coelho

Donkey Kong (SNES) finalmente na Nintendo Online

Depois de um tempo que lançou a plataforma online da Nintendo, Donkey Kong finalmente aparece nas telas no seu primeiro jogo de plataforma.

 

Bem, o que mencionar desse jogo aqui,

para muitos que acompanharam a saga do Donkey Kong sabe que esse é o quarto game da franquia.


Os três primeiros mostram a jornada do Jumpman (atual Mario) derrotando Donkey Kong (atual Cranky Kong - isso mesmo, o macaco que atacava o Jumpman é o Cranky e não o Donkey, percebe que no inicio da vinheta o Cranky esta em cima do guindaste) com três títulos nos anos de 1981, 1982 e 1983 para arcade e NES.


Após esse hiato de 11 anos, em 1994 somos introduzidos com esse título divisor de águas do Super Nintendo, pelo simples motivo de usar e abusar em gráficos extremamente ricos e detalhistas, foi o jogo do SNES com a bandeira de revolução gráfica, com sua aparência 3D em um console de 16-bits fora ainda a trilha sonora aclamada até nos dias de hoje.


Enquanto Mário tinha o seu companheiro Yoshi, o Donkey Kong tinha seu colega inseparável (Diddy Kong) e demais animais da floresta para passar por fases que na época eram consideráveis bem difíceis, percebia que o Diddy era mais ágil que Donkey e que tinha inimigos mais fáceis de derrotar com o Donkey por ser mais forte. 

E o mapa inteiro do jogo era compilado em uma tela só.


E eu como todo apreciador do título, não perdi a oportunidade para jogar e fazer uma review inicial.

 

Para começar vamos começar pelo objetivo do jogo, a qual o Donkey Kong num maravilhoso dia acorda e tem seu reservatório de bananas foram roubados (só no fim que você sabe que foi o crocodilo King K. Rool) e você, junto com seu companheiro Diddy Kong se aventuram no mundo que contempla 40 fases até o seu desfecho.

No mesmo estilo de títulos de plataforma aonde você andava da esquerda para a direita esse jogo não perdeu a sua essência, o cenário externo também muito bem ilustrado diferentes das demarcações lineares do Mario, Donkey Kong no primeiro mundo segue em zigue-zague (saindo dos jogos de plataforma tradicional) fazendo você imaginar aonde seria a próxima fase.


Bem, logo de inicio saímos da casa do Donkey Kong e o seu reservatório fica abaixo e aí você caminha pela floresta e conhece os crocodilos hostis (chamados Kremlings) e tatu, cobra, abelhas, tubarões, peixes e muitos animais da floresta.


O que tinha de diferente desse jogo era que existia acessos especiais na fase que fazia encher de surpresa, a música mudava e você sabia que você entrou em um lugar novo. Enquanto no Mário você entrava num cano, no Donkey Kong você atravessava paredes explodindo ou usando o parceiro Rhino com seus chifres ou entrava dentro de barris que te levavam para o lugar ou tinha que fazer mirabolantes hipóteses para descobrir se aquela parede tinha algo por trás dela ou não.

Além disso tinha uma fase bônus extra ao colecionar 3 selos dourados dos seus companheiros e acredito que deve ter sido alegria de muita gente sair correndo pegando tudo que dava pra virar vida.


Também tinha um macete adicional que ao juntar as quatro letras KONG espalhadas na fase, você automaticamente ganhava uma vida. 



O jogo começa bem tranquilo e bem fácil, fazendo você entender as mecânicas básicas indicativas pelas próprias bananas (naquela época não existia caixas de tutoriais) e ao pegar o Rhino você teve a sensação de que esses animais vão facilitar nas fases e percebemos isso claramente ao pegar o peixe espada na fase aquática.


O jogo tem a proposta interessante de entreter o jogador nas primeiras fases mostrando suas mecânicas e aos poucos vai aumentando a curva de dificuldade.

Quem não se lembra daquela fase do carrinho de mineração aonde você tinha que pular no tempo certo para não se estrepar com inimigo ou cair no precipício. Acredito que foram muitas vidas de muitos jogadores conquistadas nas fases para passar dela e se for a sua primeira vez o nome da fase é Mine Cart Carnage do segundo mundo. Depois escreve nos comentários se depois de anos ou após a primeira vez você teve ou não dificuldade.


Bem, eu joguei o primeiro mundo todo no geral e gastei uns 15 minutos incluindo o chefe, demorei um pouco porque a quinta fase me deu trabalho com os barris (até hoje não acerto 100% a sincronia deles) e quando você derrota o chefe você recebe uma banana gigante com o logo da Nintendo (repara que no fundo do cenário tem milhões de bananas atrás).


 

Se você é recente ou das antigas, lhe convido a reviver essa épica aventura, mas primeiramente quero lhe lembrar que esse jogo foi feito no tamanho de cartucho limite de 6 MB. Esse nível de qualidade, 3D puro, detalhe gráfico jamais visto em SNES, música espetacular em 40 fases o jogo só tem 2,3 MB*.


E venha se aventurar também, se quiserem eu faço uma review mais detalhada do jogo e posto aqui (até porque estou jogando e vou até o fim) e são muitos detalhes que acho interessante mencionar e que todo gamer vai gostar, deixe nos comentários se quiserem.


*Reflexão: Hoje tem jogos rodando a mais de 100 GB (102.400 MB) e com menos de 0,0001% temos muitos jogos bons no SNES e são lembrados até hoje, gráfico é importante, mas o conjunto da obra que faz virar obra de arte.


Sou novo por aqui, vim contribuir com o site e espero poder contribuir com todos vocês leitores e redatores.


Deives F. Nepomuceno



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